quinta-feira, 25 de março de 2010

MORTE DE D. CONSTANÇA

13 de Novembro de 1345



Hoje, logo após o nascimento do nosso filho, o infante Fernando, D. Constança, a minha leal companheira e mãe extremosa, expirou. Nem tempo teve de aconchegar nos seus braços o filho que tanto desejara para consolo do seu infortúnio.

Esta morte, que a todos consternou, traz-me (posso, enfim, confessá-lo!) um enorme alívio para esta minha alma já cansada de esconder o avassalador amor que me une à minha amada Inês e termina aquele infindável enredo de enganos em que a obriguei a viver todos estes anos.

Que a sua alma descanse em paz nos braços do Senhor, que eu me entrego, finalmente, livre nos braços de Inês…


Pedro